Os restos mortais de Luís Giovani Rodrigues, estudante cabo-verdiano “barbaramente morto” em Portugal, serão transladados para Cabo Verde quarta ou quinta-feira, segundo o Governo que “condena o acto, e tem estado a concentrar o apoio à família”.
O Governo português lamentou este domingo, 5 de janeiro, a "barbara agressão" que resultou na morte de um estudante cabo-verdiano em Bragança, deixando garantias de que os responsáveis serão identificados e levados à justiça.
O caso do estudante cabo-verdiano que morreu no dia 31 de Dezembro chegou às autoridades de Bragança como um possível alcoolizado caído na rua sem menção a agressões ou ferimentos, contou esta segunda-feira à Lusa fonte dos bombeiros locais.
O bispo de Bragança-Miranda, José Cordeiro, divulgou esta segunda-feira, 6 de janeiro, que vai associar-se à marcha solidária silenciosa marcada para sábado em Bragança em homenagem ao estudante cabo-verdiano que morreu no dia 31 de dezembro.
A Comunidade estudantil africana, agora em particular a cabo-verdiana está totalmente desemparada em Portugal. Nas Universidades e Institutos de ensino superior, vivem em precariedade constante e aproveitamento de exploração económica e financeira por parte dos agentes económicos e comerciais onde as Instituições de ensino estão.
O embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, pediu este sábado, 4 de janeiro, a clarificação “cabal” das circunstâncias da morte do estudante Luís Giovani dos Santos Rodrigues (foto), após ferimentos graves sofridos numa agressão em Bragança, em 21 de dezembro.
O Forte Duque de Bragança, construído há 200 anos no ilhéu de Sal Rei, na ilha da Boa Vista, vai ser transformado em museu, segundo uma autorização governamental a que a Lusa teve hoje acesso.