“Existe um debate nas ciências sociais sobre se a verdade e a qualidade das instituições de uma dada sociedade se conhecem melhor em situações de normalidade, de funcionamento corrente, ou em situações excepcionais, de crise”
Relatório da Repórteres Sem Fronteiras divulgado esta terça-feira, 21, justifica a manutenção de Cabo Verde 25º lugar do ranking mundial de liberdade de imprensa – segundo na CPLP – com o facto de os directores da RTC deixarem de ser nomeados pelo Governo.
O que se assiste hoje em Cabo Verde, quanto a proliferação desta pandemia, é o resultado de uma cultura de «Faz de Contas», que infelizmente impera quitemente neste país, a coberto de uma atassalhada justificativa «Estamos num país democrático» e da marimbância dos decisores nas deliberações assaz pertinentes.
O objectivo deste artigo de opinião é trazer para a esfera pública algumas notas para a reflexão crítica sobre a política externa de Cabo Verde, no atual contexto internacional, marcado pela pandemia de COVID-19 e dar novas pistas para a configuração da diplomacia cabo-verdiana, num tempo de iminente mudança da geopolítica mundial.
Carlos Fortes Lopes, escritor salense, activista, fundador do Partido Democrático e de Reconstrução Nacional e colunista de Santiago Magazine, morreu esta sexta-feira, 17, nos EUA, vítima de coronavírus.
Ulisses Correia e Silva admite que o governo errou, porém não especifica o agravo, não pede desculpas e não se mostra disposto a assacar responsabilidades. A autoridade do Estado saiu beliscada e a tentativa de empurrar a culpa para os funcionários do hotel é ultrajante para um governo que se afirma responsável e democrático.
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC) constatou problemas de “sobrelotação preocupantes” nas cadeias do país e recomenda a libertação antecipada, indultos presidenciais e liberdade condicional para presos devido ao novo coronavírus.