São Vicente deu, como sempre, o primeiro passo. Algumas ilhas seguiram-lhe o exemplo. Quem não seguiu desta vez irá na próxima e assim sucessivamente. É o despertar de um país que continuava sob estado de "coma político profundo". No final teremos um país inteiro nas ruas a manifestar-se e cada uma das ilhas a exigir uma fatia do bolo à Santiago. Até aqui nada de anormal, e parafraseando os políticos quando questionados sobre o assunto, responderam: "a democracia significa liberdade e o direito de se expressar livremente". Creio que não é bem assim, oh senhores políticos. O...
Viva Cabo Verde! Apetece-me dizê-lo, assim a abrir, porque no fim é isto que interessa. Cabo Verde e txau!
A manifestação popular em São Vicente, prevista para amanhã, 5 de Julho, já contagiou outros pontos do país. Em Chã das Caldeiras (Fogo) e no Sal há gente disposta a sair às ruas.
“Não deixaremos que nos levem de novo um projecto desses”, garante o presidente da Pró-Praia, que promete também “inundar as instituições com abaixo-assinados”. O líder da Vos di Santiago fala de algum extremismo no tratamento da questão.
Cabo Verde regista, apático, mais um caso de assassinato com motivações passionais. A Violência Baseada no Género (VBG), particularmente contra as mulheres, é recorrente no país. Não escolhe idade, estado civil e, muito menos, status social.
Cidlene foi asfixiada, estrangulada ou espancada? A PJ não sabe, porque tem de esperar pela PGR para iniciar as investigações. Outros crimes na ilha também aguardam autorização do Ministério Público, que tem demorado meses a reagir.
Presidente da Associação Voz di Santiago explica as razões por detrás da criação da VdS. E fala sobre a regionalização. “Não somos nem a favor, nem contra. Apenas estamos atentos para salvaguardar os interesses de Santiago e de Cabo Verde”, garante.