O Governo dos Estados Unidos da América (EUA) declarou esta quinta-feira, 3, numa nota envida à agência Lusa, que as acusações do empresário Alex Saab de estar a ser torturado em Cabo Verde são “patentemente falsas”.
Empresário colombiano Alex Saab denuncia esta quarta-feira, 2 de setembro, em carta citada pelo El Mundo que “os Estados Unidos têm quatro empregados naturais de Cabo Verde” que o estão a torturar na prisão, onde está detido.
O ex-primeiro-ministro José Maria Neves afirmou esta quinta-feira, 27, que a gestão do processo em torno da detenção e extradição de Alex Saab, considerado testa-de-ferro de Nicolás Maduro, tem representado “enormes prejuízos” à imagem externa do país.
O Ministério Público comunicou esta segunda-feira, 24, abertura de instrução criminal contra Gil Évora e Carlos Anjos, após estes terem, supostamente, se deslocado à Venezuela com a missão de encetar contactos com Nicolas Maduro, enquanto alegados emissários de Cabo Verde.
A revista demorou 15 minutos, tempo suficiente para a Polícia Judiciária portuguesa passar a pente fino as maletas que Gil Évora e Carlos Anjos traziam de São Vicente e Granadines, para onde tinham viajado, semana passada, segundo afirmam, ao serviço da empresa de consultoria Anjos Invest para um encontro com o sindicato de advogados que defende Alex Saab, procurado pelos Estados Unidos por lavagem de dinheiro. Segundo fonte bem informada, todo o trajecto já estava a ser monitorado pelos serviços secretos dos EUA desde a cidade da Praia.
Os advogados de Àlex Saab, detido em Cabo Verde e à espera de extradição para os EUA que o procura por "lavagem de capital", acusam o o Estado cabo-verdiano de parcialidade no tratamento deste caso de repercussão internacional, ao ponto de criar "dificuldades insuperáveis ao exercício do direito de defesa" de Saab. Também hoje, 25, o antigo juiz espanhol e líder do sindicato de advogados que defende o empresário colombiano, escreveu uma carta ao primeiro-ministro na qual acusa Cabo Verde de ter-se intrometido "nos assuntos internos da Venezuela" e de ter promovido uma detenção...
1. Hesito em discorrer sobre este assunto tão melindroso como perplexo, que deveria merecer da parte das Autoridades do meu país um olhar holístico, ancorado numa Inteligência Estratégica de forma a garantir que a " MÃO INVISÍVEL DO PODER" que está por detrás deste caso, não manche todo o nosso capital diplomático. Infelizmente não tem sido o caso!