O novo logótipo da marca turística de Cabo Verde está a ser fortemente criticada pelos cabo-verdianos por ser muito idêntica à de uma empresa portuguesa de imobiliária, criada há sete anos. Confrontado com esse "escândalo nacional" esta quarta-feira, 21, no Parlamento, onde se debatia a Boa Governação, Ulisses Correia e Silva foi fugidio e seco na resposta: "Nem o primeiro-ministro e nem ministro do Turismo são designer e não tem competência para isso…" E desafiou os críticos a provarem que houve, de facto, plágio.
O deputado do PAICV, Carlos Tavares, acusou hoje, no parlamento, o Governo de “abandonar” a capital do país colocando-a “fora do mapa de investimentos” do Palácio da Várzea.
A directora do Património Imaterial, Carla Semedo, afirmou que o caminho que está sendo estabelecido com enfoque na oficialização do crioulo, paralelamente ao português, é relevante e muito promissor, reconhecendo que ainda existem muitos desafios a serem ultrapassados.
Num tempo em que a «identidade» se tornou numa das categorias-chave da política, e uma espécie de categoria «catch-all» (como agora se provou com a polémica no parlamento cabo-verdiano), com todos os equívocos e confusões que isso acarreta, dialogar com o pensamento de Amílcar Cabral e compreender como recusava qualquer mística à sua «africanidade» que não se fundasse na luta, ganha uma renovada pertinência. Perdi o rasto ao texto onde uma vez li que Cabral seria o “contraponto lusófono de Fanon” e, com efeito, eles convergem nesta defesa acérrima da política como lugar...
Há sempre aqueles que querem estar na política, mas, por mais ideias brilhantes que tenham, são “afastados” pelos dinossauros políticos que não lhes dão um palco para apresentarem as sua ideias e, dessa forma, influenciarem a opinião pública cabo-verdiana.
O parlamento aprovou esta quarta-feira, 23, por unanimidade, a primeira alteração à nova lei de nacionalidade, cuja proposta havia sido retirada da agenda na sessão anterior.
O Tribunal Constitucional (TC) negou provimento a todos os recursos que o advogado e deputado Amadeu Oliveira interpôs contra as decisões do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que confirmou a sua condenação a sete anos de prisão.