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E NÓS, POR CÁ EM SANTIAGO, DE QUE QUEIXAMOS?

Em maré de protestos, manifestações, enfim queixas em relação áquilo que foi e está sendo mal resolvido para o desenvolvimento do seu cutelo, na opinião de quem os expressa, não é razoável, pela experiencia de muitos de nós que tem lidado com as formas com tem sido a implementação ou não dos projetos deste país, não expor as seguintes interrogações sobre o assunto, aqui em Santiago (ilha que por bem e por mal «não mexe» com projetos dos outros por mais estapafúrdios que julgar forem as suas argumentações daqueles que os defendem!):

Convenções colectivas de trabalho. Cabo Verde em falha com UE e ONU

Há uma série de acordos nas áreas do direito do trabalho, social, sindical e económico que Cabo Verde não relata o seu andamento junto das Nações Unidas e União Europeia.

A destruição do PAICV e a democracia cabo-verdiana

E de repente a democracia cabo-verdiana se descobre num terreno pantanoso. E o perigo de se afogar no lodaçal do imediatismo e das oportunidades conjunturais é hoje uma hipótese cada vez mais real, evidente, verificável, não exigindo qualquer esforço de análise ou estudo mais aprofundado, só possíveis aos mais avisados. Porque o povo já deu conta do estado das coisas e não está contente com o que passou a ver e a perceber.

Manifestação em Mindelo. Governo e Poder Local indiferentes

O porta-voz da manifestação, Salvador Mascarenhas afirma-se satisfeito com a reacção popular, apesar da indiferença dos poderes políticos, centrais e locais.

ÁFRICA, ATÉ QUANDO?

No dia 25 de Maio comemora-se o Dia de África, uma data institucionalizada pela então Organização de Unidade Africana (atual União Africana). África é um continente que não deve nada a ninguém, mas que tem muito a cobrar aos outros por tantos males que lhe infligiram num passado bastante longínquo mas cujas consequências ainda hoje refletem no nosso dia-a-dia. África tem potencialidades e condições naturais únicas para ter quase tudo e não precisa praticamente dos outros para sobreviver. Precisa apenas da paz e da inteligência dos próprios africanos. Diz-se nos meios...

Emissão de passaporte. Um calvário sem fim

Mais de três meses para obter a um passaporte. Como isso não bastasse, os Serviços de Emigração e Fronteiras (SEF) estão há 3 dias sem sistema. O caixa de pagamento multibanco não funciona e Sociedade Interbancária e Sistema de Pagamentos (SISP), nem fumo nem mandado.

Discursos não governam o país!

A sociedade queixa-se dos assaltos e dos homicídios gratuitos e o governo responde do outro lado que são exageros da comunicação social e das redes sociais.