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Apresentado o relatório preliminar sobre crianças desaparecidas. Investigações continuam
Sociedade

Apresentado o relatório preliminar sobre crianças desaparecidas. Investigações continuam

O Ministério Público assegura, em comunicado, que a equipa de investigação conjunta apresentou, no prazo estabelecido, o primeiro relatório intercalar sobre a investigação relacionada com o desaparecimento de crianças na Cidade da Praia.

Segundo o documento publicado no site do MP, do relatório “constam informações sobre o estado de evolução da investigação em termos de recolha e consolidação de prova e bem assim os termos da estratégia processual a ser seguida”.

No decorrer da investigação, que está em segredo de justiça, prossegue o comunicado, foi realizado um “conjunto vasto de diligências de prova legalmente previstas e que permitiram, entre outras, consolidar alguns meios de prova, recolher materiais e objectos que foram submetidos a exame laboratorial, recolha de informação e de elementos de prova com auxílio da cooperação policial internacional, buscas domiciliárias e identificação de pessoas com relevância para investigação”.

“As diligências investigatórias continuarão, conforme estratégia de investigação apresentada para esta fase, que serão realizadas de forma mais intensa e envolvendo mais elementos policiais, entretanto requisitados para auxiliarem a equipa”, lê-se no comunicado no qual o MP promete que, no prazo de trinta dias, a equipa apresentará novo relatório intercalar sobre a evolução das investigações.

De acordo com o MP, a equipa de investigação “está comprometida, dentro dos limites legalmente estabelecidos, a tudo fazer para descobrir o paradeiro dos desaparecidos e identificar os responsáveis, em ordem à respectiva responsabilização criminal”.

“Foram recomendadas aos órgãos de policia criminal, no âmbito das respectivas competências preventivas, medidas concretas que deverão ser implementadas e divulgadas à população”, conclui o comunicado.

Recorde-se que a equipa de investigação, constituída por sete pessoas - dois magistrados do Ministério Público, três elementos da Polícia Judiciária e dois da Polícia Nacional - foi criada nos primeiros dias de Fevereiro para trabalhar em exclusivo nestes casos depois de as diligências de investigação desencadeadas até aquela altura não terem produzido resultados.

Com Inforpress

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Redação