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Político mesquinho: Dá no que dá   
Ponto de Vista

Político mesquinho: Dá no que dá  

Como que possuido pela raiva canina, UCS resolveu (como fez com Janira) "matar" José Maria Neves. E com a desfaçatez e a safadeza bem ao seu estilo, foi recuperar episódios, imaginem, de 2011. Há 11 anos! Foi patético ver aquele político nos comicios, em Santo Antão, S. Vicente, Santiago e no Fogo 'ta esgrovetà' nomes de ARL e MIS, em acintosa fofoca de canalhice para agitar emoções fanáticas visando: 1. ferir-de-morte a pujante candidatura de JMN; 2. insuflar algum oxigénio no exangue e anedótico manequim, Kálu. Na nossa retina UCS é linguarudo. Na cultura da ilha de Santiago "Ómi linguarádu" é uma coisa feia. Ademais, qundo o 'Ómi' é Primeiro-ministro. É por isso que o Povo das ilhas disse NÃO a mesquinhos, mexericos, intrusões; mas, disse SIM, a José Maria Neves, trucidando esta derrota histórica que humilha figuras como António Monteiro, Ulisses Correia Silva, 29 ministros, 29 Diretores de Gabinete, 29 DGPOG, peritos brasileiros, o tenebroso dePaço...

Ulisses Correia e Silva é o político mais mesquinho que Cabo Verde já pariu. Nunca, e em lugar nenhum, se viu um político a imiscuir-se tanto na vida estritamente interna de outro partido como fez e faz o presidente do MpD. De sessão em sessão parlamentar, de palco em palco nos comícios, na Praia, no Fogo, em Porto Novo, por todo o país, o ritual era  o mesmo - lançar o querosene para atiçar a brasa de eventual nevralgia interna, de resto, normal no seio dos Partidos. Mas, o objetivo supremo dessa baixaria política toda, tinha por detrás este requinte sadomasoquista: atingir e tramar a Drª Janira Hopffer Almada, à data, lider da Oposição. Por isso, Ulisses fez do mexeriquismo, da intriga e da safadeza, o seu principal argumentário programático às eleições. E com isso cavalgou em bravata, ganhou; colheu frutos de abril; o negócio rende votos e mais votos.

Por isso também, ganhou vício e gosto para intrigas, para fofocas. Tornou-se uma obcessão. O clímax, todos viram nas recentes eleições Presidenciais. Como que possuido pela raiva canina, UCS resolveu (como fez com Janira) "matar" José Maria Neves. E com a desfaçatez e a safadeza bem ao seu estilo, foi recuperar episódios, imaginem, de 2011. Há 11 anos! Foi patético ver aquele político nos comicios, em Santo Antão, S. Vicente, Santiago e no Fogo 'ta esgrovetà' nomes de ARL e MIS, em acintosa fofoca de canalhice para agitar emoções fanáticas visando: 1. ferir-de-morte a pujante candidatura de JMN; 2. insuflar algum oxigénio no exangue e anedótico manequim, Kálu. Na nossa retina UCS é linguarudo. Na cultura da ilha de Santiago "Ómi linguarádu" é uma coisa feia. Ademais, qundo o 'Ómi' é Primeiro-ministro. É por isso que o Povo das ilhas disse NÃO a mesquinhos, mexericos, intrusões; mas, disse SIM, a José Maria Neves, trucidando esta derrota histórica que humilha figuras como António Monteiro, Ulisses Correia Silva, 29 ministros, 29 Diretores de Gabinete, 29 DGPOG, peritos brasileiros, o tenebroso dePaço...

E nada melhor para o pódio e densidade da nossa Democracia. Há dias, a imprensa quis saber se Neves não guarda rancores das invectivas do Dr. UCS. Sem acrimónia e com aquela aura Ubuntu, JMN recorreu ao Eclesiastes: "o tempo é de sarar feridas para, com todos, costurar consensos do Desenvolvimento". Isto só prova que é possivel fazer politica pedagogicamente diferente; com elevação, elegância, nobreza e flnesse. Sem mesquinhice, sem fofoca, sem intriga.

Valendo o que vale, UCS é hoje uma figura a reduzir-se à sua irrelevância politica. Aliás, e ainda bem, já não consegue enganar todos, o tempo todo!

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