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PAICV assinala contributo enquanto foi governo para novo Millennium Challenge Corporation dos EUA
Política

PAICV assinala contributo enquanto foi governo para novo Millennium Challenge Corporation dos EUA

O PAICV considera que a gestão dos dois primeiros financiamentos norte-americanos do Millennium Challenge Corporation (MCC), pelos governos que liderou, contribuíram para o anúncio de um novo programa.

Segundo o presidente do PAICV, Rui Semedo, a prestação do país “abriu portas para o primeiro programa” em 2005, cuja execução consolidou o acesso “ao segundo [em 2012] e estará a contribuir para o terceiro”, agora anunciado, disse em declarações a jornalistas, na sexta-feira.

Cabo Verde foi escolhido na quarta-feira como país elegível para um terceiro pacote de financiamento, numa altura em que o Movimento pela Democracia (MpD) está no governo, desde 2016.

Além de considerar que o país está de parabéns, o líder da oposição refere que a novidade acarreta desafios.

Rui Semedo defendeu “um maior diálogo interno, reforço do estado de direito democrático, das bases de boa governação”, investindo “na qualificação da democracia”.

Entre as recomendações, Rui Semedo defendeu “melhor circulação de informação sobre os principais dossiês internos, maior partilha, rigor e transparência”, assim como “mecanismos aprumados de prestação de contas para que o país continue a ser respeitado” como nos programas anteriores, disse.

O líder do PAICV lamentou que os partidos e outras entidades não tenham sido consultadas na fase de preparação do novo programa, esperando que tal não se repita na fase de execução.

O MCC, agência governamental independente dos EUA, anunciou na quarta-feira que Cabo Verde foi escolhido como elegível para um terceiro “compacto” de ajuda pública ao desenvolvimento destinado à integração económica regional, com valores a definir.

A organização salientou que a decisão é um "reconhecimento do compromisso claro" do país com a governação democrática e os seus significativos desafios de desenvolvimento e redução da pobreza.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, reagiu “com alegria”, assumindo um “compromisso com o desenvolvimento” e o Presidente, José Maria Neves, classificou o anúncio como uma "grande vitória".

José Maria Neves era o primeiro-ministro, pelo PAICV, quando o país foi selecionado para os dois pacotes anteriores.

Em 2005, o MCC concedeu 110 milhões de dólares para infraestruturar o país.

Em 2012, o organismo forneceu um segundo compacto financeiro, no valor de 66,2 milhões de dólares, para melhorar a gestão dos recursos hídricos e do saneamento, bem como dos serviços de gestão da propriedade.

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