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Covid-19. PR prolonga Estado de Emergência – curto e variável para as ilhas
Política

Covid-19. PR prolonga Estado de Emergência – curto e variável para as ilhas

Novo Estado de Emergência abrange todo o país, mas com duração diferente para as ilhas afectadas e as onde ainda não foram registados quaisquer casos.

O presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, acaba de anunciar o prolongamento do Estado de Emergência em Cabo Verde. A medida excepcional vigora a partir da meia-noite do dia 18, sábado, até 2 de Maio, nas ilhas de Santiago, Boa Vista e São Vicente. Nas restantes ilhas, Santo Antão, São Nicolau, Sal, Fogo e Brava a duração do estado de Emergência é de nove dias.

Para o PR, o pais tem dado exemplo de democracia, desde o primeiro Estado de Emergência, lamentando o facto de 12 cabo-verdianos já terem morrido de coronavírus no estrangeiro. O chefe de Estado, na sua declaração ao país feita às 13h00, louvou as medidas de higiene e de distanciamento social que se verifica, globalmente, em todo o país. E fez saber que está contente com a postura do Governo para reduzir os efeitos do Covid-19 no país.

Jorge Carlos Fonseca garantiu que a situação está controlada, mas reconheceu que os 45 casos registados na Boa Vista “demonstram que é imprevisível. Propaga e espalha sem percebermos. A situação é grave, muito grave”. A seu ver, “pode ter consequência dramática”, razão pela qual, insiste o PR, é necessário reforçar a política de prevenção. A situação presente é muito grave”.

“Assim, após ouvir os partidos, associações, confissões religiosas, enfim, toda a esfera da sociedade, decidi e entendi por bem prolongar o estado de emergência, pelo que já solicitei a aprovação AN para poder declarar o estado de emergência”, disse JCF, sem no entanto referir se irá haver reforço das medidas de restrição ou se suaviza a perda de direitos consagrados na Constituição.

À RCV, o ministro de Estado, Fernando Elisio Freire, congratulou-se com a medida, enquanto a presidente do PAICV, também para as antenas da rádio públicca, voltou a requerer o normal funcionamento ds instituições e ter-se em conta as consequencias do Estado de Emergência. "O ministro do Estado disse, apenas 20 por cento das famílias beneficiaram do apoiodo Governo para ficarem em casa. Todos estão incluidos nesta luta", afirmou.

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Redação