Em maré de protestos, manifestações, enfim queixas em relação áquilo que foi e está sendo mal resolvido para o desenvolvimento do seu cutelo, na opinião de quem os expressa, não é razoável, pela experiencia de muitos de nós que tem lidado com as formas com tem sido a implementação ou não dos projetos deste país, não expor as seguintes interrogações sobre o assunto, aqui em Santiago (ilha que por bem e por mal «não mexe» com projetos dos outros por mais estapafúrdios que julgar forem as suas argumentações daqueles que os defendem!):
Os meandros calculados não apareceram como sinais do que se esperavam perante as inquietações pragmáticas. As dúvidas somaram seu espaço complexo na mente dos idealistas. As repostas apáticas acumularam um vazio imobilizador. Sinais obscuros de ações menos construtivas imobilizaram o sonho incubado.
“Não deixaremos que nos levem de novo um projecto desses”, garante o presidente da Pró-Praia, que promete também “inundar as instituições com abaixo-assinados”. O líder da Vos di Santiago fala de algum extremismo no tratamento da questão.
Cabo Verde regista, apático, mais um caso de assassinato com motivações passionais. A Violência Baseada no Género (VBG), particularmente contra as mulheres, é recorrente no país. Não escolhe idade, estado civil e, muito menos, status social.
Exibir dentes afiados não serviram para nada ao tubarão ante um adversário pastilha elástica – encolhia-se e estendia-se no relvado astutamente. E foi Cabo Verde a levar uma mordida de três pontos.
Centenas de pessoas manifestaram-se este sábado, 10, contra a poluição que está a danificar a praia do Lazareto e a prejudicar a saúde de quem lá vive. Tudo na presença do PR que se encontra de visita à ilha.
Tatiana Reis. Mulher, jovem, historiadora, professora universitária, activista do movimento negro e do movimento de mulheres negras no Maranhão (Brasil) e brasileira afro-descendente. É essa “auto-classificação” identitária que a instigou a conhecer a África, e essa oportunidade surgiu no âmbito da sua tese de doutoramento que a fez descobrir Cabo Verde. Assim, desde 2011, tem realizado pesquisa de campo, em Cabo Verde, com rabidantes, e em particular, explorando os circuitos e as trajectórias do comércio “transatlântico” das mulheres cabo-verdianas, que ela mesma...