Alguns dias depois do Procurador-geral da República, Luís José Landim, voltar a acender o fósforo na sua relação com a comunicação social, com um duro comunicado em resposta aos comentários da Presidente da Agência reguladora de Comunicação Social, Arminda Barros, a Procuradoria-geral da República apresenta o “Jornal do Ministério Público” para “trazer, de forma resumida, as principais atividades relevantes do Ministério Público no final de cada mês”.
O procurador-geral da República emitiu ontem, 31, um duro comunicado em resposta aos comentários da Presidente da Agência reguladora de Comunicação Social, Arminda Barros, que, após entregar ao Parlamento o relatório da imprensa em 2022, afirmou que o ano passado “foi um ano muito difícil para a Comunicação social, devido ao conflito que opôs os órgãos e jornalistas ao poder judicial, uma situação jamais vivida em Cabo Verde e que contribuiu para a queda de nove lugares no ranking da liberdade de imprensa dos repórteres sem fronteiras. Para além deste episódio,...
Um povo abandonado à sua sorte, com um governo maquiavélico, que aproveita da fraqueza económica do homem cabo-verdiano e através de um marketing político enganoso, faz de conta que governa em nome de todos!
O líder da bancada parlamentar do MpD, João Gomes, disse hoje, no arranque do debate com o primeiro-ministro sobre a Comunicação Social, que é falsa a ideia de que os jornalistas devem publicar tudo o que quiserem, afirmando ainda que há quem esteja “iludindo os incautos de que não há limites à liberdade de informar e de imprensa”.
A deputada da UCID, Zilda Oliveira, disse hoje no Parlamento que a efetivação da Comunicação Social como 4º poder obriga, tanto o sector público, como o sector privado, sejam autónomos e independentes e a sua situação económica seja sustentável.
É o que diz o relatório dos Repórteres sem Fronteiras (RSF). Cabo Verde caiu da 27.ª para a 36.ª posição, tendo obtido 75,37 pontos no índice de 2022, menos do que os 79,91 que tinha no ano passado.
O líder do grupo parlamentar (GP) do PAICV manifestou hoje a “total e incondicional disponibilidade” da sua bancada para, juntamente com os demais partidos com assento no parlamento, se proceder à revisão pontual do Código do Processo Penal (CPP).