PS: Este artigo foi originalmente escrito, como veem, em 2021. Passei há dias só para reverificar o estado do Memorial. Confesso que está melhor, pronto para as próximas peregrinações. Entrei, visitei, e o guarda que lá estava nem deu conta...staba ta panha un djonga. Sim, é verdade!!. Ele nem reparou na minha presença. Ouvi estes dias que a Câmara da Praia irá resolver o problema do Mercado do Coco, transformando-o numa área nobre...verde...ecológico. Sr. Presidente da CM da Praia, peço-lhe encarecidamente que pondere a transladação do Memorial para esse espaço. Seria honrar...
De facto, o nosso “desenvolvimento” tem sido feito sob muitas e descabidas exigências desses “parceiros”, exigências essas a que Cabo Verde não tem tido em troca qualquer reciprocidade. E se isso não parar, sobretudo em relação a países cuja estratégia de expansionismo é hoje clara e obviamente conhecida, de nada valerá qualquer filosofia de “liberdade e democracia”, com vandalização de estátuas e monumentos colonialistas, lutas por igualdade de direitos, oportunidades, etc, pois teremos nós próprios submetido o país à neocolonização, por forças bem mais...
O líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) pediu hoje a intervenção do Governo para resolver o problema da distribuição de água em Santiago, apontando a necessidade de melhorar a gestão da empresa responsável.
“Materialidade e imaterialidade na construção do valor patrimonial dos centros históricos em Cabo Verde: Os casos de São Filipe – Fogo e Ribeira Grande – Santiago” é o livro de Claudino Borges que será lançado hoje, na Praia, às 17h00 na Universidade Jean Piaget.
Questionar o mapa cognitivo imperial e os legados do colonialismo implica tocar fundamentalmente na educação. Por isso, entendemos que é preciso ir mais longe: reformar e atualizar os conteúdos históricos dos currículos, dos programas, dos manuais escolares e outros recursos educativos e pedagógicos usados no ensino em Cabo Verde. O ensino e, sobretudo o ensino da História e da Cultura Cabo-verdianas, tem sido feito com base numa narrativa de glorificação colonial e de romantização dos vários enfrentamentos irreconciliáveis e contraditórios entre si que deram origem à...
Ninguém sai às ruas para exigir transparência ao Estado, ao longo de seus vários executivos, sobretudo protagonizado por partidos birrentos, mimados, infantis, incoerentes e cheios de não-me-toques, que se sentem perseguidos e indignamente desrespeitados, porquanto “acima de quaisquer suspeitas”, por um simples pedido de explicações no Parlamento, como se gerissem coisa própria e não tivessem satisfações a dar a ninguém, e aquela casa não tivesse sido construída para legislar medidas que se traduzam em soluções viáveis para os problemas do povo, e dispensar explicações...
De escrava contratada a "Rainha di Batuku". Esta é uma intoxicante odisseia sobre a vida e o legado triunfante de uma das relíquias da nossa identidade cultural, Nha Minininha.