Deputado nacional lança fortes acusações sobre os jornalistas, o sindicato que os representa, AJOC, e estes procuram defender-se ao “bombardeamento político”, num ambiente onde todos ralham, mas a culpa morre solteira. Tamanha intolerância, no país dos absurdos!
De há alguns dias a esta parte, o jornalismo cabo-verdiano, os seus profissionais e o sindicato da classe têm sido alvo de ataques desmedidos, injustificáveis e gratuitos por parte do poder político. Primeiro, foi o comunicado do Governo e outras reacções consequentes ao tratamento jornalístico dado, pela imprensa nacional, ao relatório do Departamento de Estado sobre os Direitos Humanos em Cabo Verde.
O chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, disse hoje que não vale a pena uma "picardia" sobre quem interpretou melhor o relatório sobre direitos humanos elaborado pelos Estados Unidos, considerando que é preciso trabalhar para melhorar.
O relatório do Departamento Norte-americano ainda está na ordem do dia. Hoje a AJOC emitiu um comunicado de imprensa onde condena a atitude do governo, sobretudo do ministro Abraão Vicente e reafirma confiança nas capacidades dos jornalistas cabo-verdianos.
«Comentários Literários» é o título da obra póstuma do saudoso escritor Luis Romano a ser lançado hoje numa iniciativa conjunta entre o Ministério da Cultura e Indústrias Criativas (MCIC) e a Biblioteca Nacional (BN), às18h00 na BN com apresentação da reconhecida investigadora e escritora brasileira Simone Caputo e da escritora cabo-verdiana, Vera Duarte.
Fim-de-semana animado na capital com vários eventos culturais, sendo destaques uma Conversa aberta com o premiado escritor moçambicano, Mia Couto, sobre a importância da literatura na construção da independência de um país. No sábado, o historiador e autor, António Correia e Silva será o autor da vez em outra iniciativa. A música também está em força com várias iniciativas, destacando-se o regresso de Jay e Banda à cidade.
Passada a azáfama da antestreia, com pompas e circunstâncias, da longa metragem do realizador português Francisco Manso, uma co-produção portuguesa (Take 2000) e cabo-verdiana (Ministério da Cultura e Indústrias Criativas-MCIC) algumas vozes de desaprovação se fazem ouvir no meio dos artistas, em particular aqueles que se dedicam à sétima arte no país. Mais do que questionar a qualidade do próprio filme, estes criticam a opção do MCIC pela forma como escolheu financiar o projeto de Francisco Manso e, sob a alegação de que tal faria parte de uma estratégia de...