Um porta-voz dos partidos que apoiam o Governo da Guiné-Bissau investido pelo autoproclamado Presidente Umaro Sissoco Emnbaló afirmou esta quinta-feira, 5, que os guineenses não podiam ficar à espera dos caprichos e fantasias do Supremo Tribunal à volta dos resultados das presidenciais.
Sou candidato sim, Por São Domingos e com todo orgulho para as próximas eleições autárquicas.
Esta declaração do governo (diabolização) é uma forma chantagista de impor o silêncio aos cabo-verdianos em relação a um setor que é estratégico no processo de desenvolvimento de um país insular como o nosso, empurrando para a marginalidade o interesse coletivo, o exercício da cidadania, o escrutínio social, numa clara afronta às leis, às instituições e à autoestima da nação.
O PAICV questionou hoje o Governo e restantes “autoridades” do país sobre “o que falta” para “condenarem e repudiarem” o “assalto ao poder” na Guiné-Bissau, mas o MpD considerou ser uma “ingerência” do PAICV nos assuntos internos da Guiné.
O Governo admitiu esta quarta-feira, 4 de março, no parlamento, a introdução da obrigação do serviço público nas ligações aéreas interilhas, subsidiadas pelo Estado, mas advertiu para as consequências da “diabolização” da Binter, a única companhia que assegura esses voos.
"Há algo de podre no Reino da Dinamarca", assim constatou o vigilante Marcelo na Tragédia de Hamlet. Se mudássemos Reino por Estado burguês, e Dinamarca por Cabo Verde parafraseando Shakespeare, logo veríamos que o podre, permanece o mesmo.
As remessas enviadas pelos emigrantes cabo-verdianos para o país atingiram, de Janeiro a Novembro de 2019, os 17,5 milhões de contos, aproximando-se de um novo registo máximo.