Nos regimes como o nosso, o Poder Político é exercido em nome da população, e isto não quer dizer que a população se abstém de opinar ou de se fazer ouvir. Antes pelo contrário. Enquanto membro do Estado, a população usufrui de direitos civis e políticos, traduzidos em ações concretas, entre as quais a manifestação dos seus anseios, reivindicações, necessidades e sugestões/opiniões. A participação popular não pode reduzir-se ao voto nos períodos eleitorais. Nunca!
Os aproximadamente 100 manifestantes que aderiram à manifestação pacífica convocada hoje, Dia dos Trabalhadores, pelo SISCAP, foram surpreendidos por uma corrente de policiais que barraram o acesso ao Palácio do Governo, local onde pretendiam terminar os protestos.
Luís Rodrigues trabalhou durante cerca de 50 anos na Noruega e quando soube que uma empresa local queria criar um projeto de atum em aquacultura, moveu todos os pauzinhos para “desviar” a ideia para o seu país de origem.
Um acidente de viação, ocorrido na noite desta segunda-feira, 20 de Março, na estrada que liga Achada do Monte e Achada Bolanha, em São Miguel, interior de Santiago, resultou na morte de uma Irmã de Caridade, identificada como Marcelina Vaz. Há ainda dois feridos ligeiros.
Há pouco tempo os jornais portugueses noticiaram fartamente e com assinalável alarido a agressão à chapada que a diretora da Escola Portuguesa, Susana Maximiano, tinha sofrido, tendo apresentado queixa junto das autoridades competentes. Fez ela muito bem, pois Cabo Verde é (ou deveria ser) um país de lei e justiça, e por isso repudiamos qualquer tipo de agressão ou coação física (ou psicológica, como tem estado a acontecer com os alunos cabo-verdianos da EP). No entanto, a senhora Susana Maximiano e a Escola Portuguesa vêm esbofeteando contínua e impunemente, com a conivência...
O primeiro-ministro visitou na manhã de hoje as empresas Nortuna e Fazenda do Camarão, sediadas em São Vicente, oportunidade em que revelou aos responsáveis o interesse do Governo em continuar a apoiar, pois são “importantes para o País”.
Na altura da mudança dos símbolos nacionais da República de Cabo Verde, a ambiência política em Cabo Verde caracterizava-se por um profundo e histérico revanchismo histórico, primordialmente induzido e atiçado pelos sectores mais descontentes e ressabiados com as condições histórico-sociológicas e político-ideológicas nas quais houve lugar à irrupção do povo caboverdiano no cenário político internacional. Esse mesmo histerismo e revanchismo histórico pode ser ilustrado, por exemplo, na desqualificação como “combatentes do mato” dos dirigentes e responsáveis do...