Este artigo escrito e publicado em Agosto de 2004, demonstra o que o Advogado Amadeu vem dizendo. Não digo, taxativamente, o mesmo porque não sou Advogado, mas que há algumas plantas daninhas nos Tribunais que precisam ser removidas isso, as há...
Arrancou oficialmente o ano judicial em Cabo Verde. Com discursos, naturalmente! Falaram as entidades de sempre – Presidente da República, Presidente do Supremo Tribunal da Justiça, Procurador-Geral da República, Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial e Bastonária da Ordem dos Advogados. E cada um fez questão de falar da sua justiça.
Custa-me, sinceramente me custa, o que vou escrever a seguir. É doloroso para mim dirigir-me nos termos em que o vou fazer a alguém que é jovem, por quem tive pessoal estima, mas sobretudo porque faz parte do governo do meu querido país, desta soberana república de todos nós. Mas a isso fui obrigado; não me deixaram outra via ou outra saída.
O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva disse hoje que a inspecção judiciária é uma “prioridade absoluta” do seu Governo durante o ano de 2018, assim como a “operacionalização” dos departamentos da Procuradoria-Geral da República.
IGAE retirara esses polémicos cadernos das lojas, mas não encontrou suporte legal, pelo que ordenou o seu comércio novamente. A empresa Adel&Glória, que confeccionou e comercializou esses cadernos "Kumi Bebi" quer o prejuízo "Tudo Pago" pela Inspeção-Geral das Actividades Económicas.
Nos próximos dias, o Parlamento estará reunido para analisar o Estado da Justiça em Cabo Verde. Esta reunião está institucionalizada e todos os anos acontece por esta altura. Porém, nada de novo acontece. Cumpre-se uma disposição constitucional para tudo continuar na mesma. A mesma justiça, lenta, corrupta, preguiçosa e falsa. Uma justiça mergulhada numa luta titânica entre a realidade e a utopia, entre um discurso falacioso e uma prática peregrina, ociosa, mentirosa e cega!
Amadeu Oliveira atacou o sistema judicial, onde a Ordem dos Advogados de Cabo Verde (OACV) aparece no centro da contenda. A bastonária, Sofia de Oliveira Lima, surge agora a declarar que Oliveira anda a exercer a profissão ilegalmente, alegando que não vem pagando as cotas.