Ponto de Vista

O presidente cessante da Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgão, Carlos Vasconcelos (Lela) atacou a autoestima do concelho, a sua base social e económica e os fundamentos da identidade comunitária dos Lourentinos. Candidatura do PAICV em São Lourenço dos Órgãos propõe união para mudança!

Eu creio que fomos submetidos e obrigados a viver a pior crise que se tem memória em São Lourenço dos Órgãos (SLO), em Cabo Verde independente. A “Administração” cessante chefiada por Carlos Vasconcelos (Lela) com a sua atitude persecutória, antidemocrática, odiosa e criminoso envergonha e faz inveja aos piores ditadores sanguinários.

Em São Lourenço dos Órgãos tivemos uma crise económica severa, tivemos crise de liderança, tivemos crise de talento humano e tivemos Austeridade dos Poderes (Judicial, Executivo e Legislativo), ou seja, tivemos um vazio de poderes republicanos.

A situação em SLO foi deveras muito grave. Foram 4 anos de autoritarismo, 4 anos de perseguição política, 4 anos de difamação, 4 anos de desprezo dos trabalhadores e consequentemente desprezo pelas leis da República. Todavia, não podemos perder a esperança, senão seremos derrotados pela injustiça. O momento é de unidade.

O resultado por eleger o pior presente da história de um concelho em Cabo Verde, no nosso amado concelho ficou patente em atos, ações e omissões do mesmo. Este cidadão e a sua equipa conseguiram ser simultaneamente um grupo de poder totalmente espúrio, totalmente antidemocrático, totalmente medíocre e corrupto. Apesar de termos que aturar a equipa camarária cessante por 4 longos anos, a eleição que se avizinha é o momento da esperança. Convidamos todos os Laurentinos que sentem e vivem os problemas do Concelho, apoiantes do PAICV, anti-PAICV, sem militância ou simpatia partidária que há coisas muito concretas a fazer, como, por exemplo, reativação do sentido de pertença e resgate da dignidade da nossa gente ao vencermos esta eleição. Pressuposto, com linhas claras, que a traição não volte, que a corrupção não volte, que a maldade não volte. Pior que a corrupção tivemos gente malvada, também corruptos, malvados perseguindo gente inocente, judicialização a política, destroçando o concelho, por ódio contra outra tendência/corrente política, e é isso que não queremos que volte.

Estamos a trabalhar pela volta de gentes de bom coração, que conviveram com 4 anos de perseguição e difamação sem poder fazer absolutamente nada para defender os munícipes ou para salvar o nosso concelho, essas sim são bem-vindas.

O que se viveu em SLO foram momentos muito duros, pois, engana-se quem pensa que as atrocidades cometidas pelo presidente cessante se limitou ao corte dos solários, houve despedimento arbitrário, houve uma campanha de perseguição odiosa e brutal contra oposição e desafetos políticos, houve corrupção ativa e passiva na concessão de obras municipais, tudo isso aconteceu com conivência do que se convencionou chamar de Justiça.