Nesta quarentena coercitiva,
Este poema amigo será palco,
De toda vil infração punitiva,
Acorrentada neste papel alvo.
O primeiro delito consumado,
É o primeiro agito necessário,
A aglomeração do som inflamado,
Das letras do bardo identitário.
Que cada fel coração receoso,
Beije o tesouro de cada estrofe,
Na dianteira da grande catástrofe.
O grande morbo malicioso
Do século, pandemia limítrofe,
A humanidade lhe dê fim epítrofe.
Março, 2020
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