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Convicção ou conveniência
Colunista

Convicção ou conveniência

Quem anda sem princípios firmes, aceita tudo sem questionar absolutamente nada, mas abraça sem amar, não sabe para onde está indo e ganha sem lutar, mas perde sem ganhar. Quem pensa que está em vantagem só porque vive momentos de supostos ganhos já perdeu e não se deu conta. Isto porque, as ações sem princípios nunca terão durabilidade. Andar pela convivência nunca será vantajoso, pelo contrário, as consequências virão tarde ou cedo.

Quando as nossas convicções são movidas por propostas oportunistas e estrategicamente sarcásticas, é porque nunca estivemos tão firmes como pensávamos. As convicções emanam de princípios inegociáveis, as quais norteiam a nossa conduta. Infelizmente muitos são movidos por circunstâncias oportunistas, e embalados pelas propostas aparentemente agradáveis, seguem como "ovelhas para o matadouro".

Manter os nossos princípios firmes, é a única forma de chegarmos bem e seguros aos objetivos desejados. Pular etapas é boicotar o percurso e asfixiar a nossa inteligência. As nossas relações são marcadas por princípios e não por conveniências. Não chegamos a lugar algum quando as nossas atitudes são motivadas por questões rasas e puramente oportunistas. Princípios e não conveniências.

É melhor andar passo a passo e chegar onde gostaríamos, do que pular as etapas e nunca chegar ao ponto desejado. As nossas convicções devem conduzir os nossos passos. Os transtornos serão avultados quando seguimos o caminho do oportunismo e certamente pagaremos um alto preço.

Quem pensa que está em vantagem só porque vive momentos de supostos ganhos já perdeu e não se deu conta. Quem anda sem princípios vive sem convicção e perde sem se perceber. Andar pela convivência nunca será vantajoso, pelo contrário, as consequências virão tarde ou cedo. Tudo que não tem raiz não tem base para florescer.

É claro que a nossa saúde mental tem muita relação com a forma como nos comportamos. E se o nosso comportamento não for marcado por "convicções fidedignas" e profundas, as supostas conquistas serão apenas folhas secas.

A credibilidade legítima passa pelo crivo de princípios inegociáveis, cujos parâmetros não alteram de acordo com a maré. Existe um engano ou ilusão, que tudo vale a pena para conseguir o que queremos. Não é verdade, princípios são atemporais e no ponto de vista antropológico representa marcas que culturalmente nunca devem extinguir. Quando o nosso comportamento é gerido por princípios e convicções firmes, nem tudo vale a pena.

No meu artigo anterior: "Ambiente tóxico no recinto profissional". Devo salientar, um bom ambiente profissional e saudável, precisa estar sob o crivo de parâmetros comportamentais, onde os princípios fundamentais exercem uma gestão de eficiência. Assim sendo, não há um ambiente profissional saudável sem o incremento da integridade, honestidade, cooperação genuína e humildade.

Quem anda sem princípios firmes, aceita tudo sem questionar absolutamente nada, mas abraça sem amar, não sabe para onde está indo e ganha sem lutar, mas perde sem ganhar. Quem pensa que está em vantagem só porque vive momentos de supostos ganhos já perdeu e não se deu conta. Isto porque, as ações sem princípios nunca terão durabilidade. Andar pela convivência nunca será vantajoso, pelo contrário, as consequências virão tarde ou cedo.

É claro, que a nossa saúde mental tem estreita relação com a forma como comportamos. E se o nosso comportamento não for marcado por "convicções fidedignas" e profundas, as supostas conquistas serão apenas folhas secas e as desilusões serão profundas.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine