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Profanações. “Torturados” de Ribeira da Barca também reclamam pensão financeira

Um grupo de seis indivíduos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Ribeira da Barca, Santa Catarina, que afirmam terem sido torturados nos anos 90, juntamente com mais 30 cidadãos locais, por suposto envolvimento nas profanações de templos católicos ocorridas entre 1995 e 1996, exigiram desde o ano ano passado uma pensão financeira mensal, à semelhança da que foi atribuída aos familiares das vítimas dos abusos em São Vicente e Santo Antão. Até agora nada. Mas não se demovem de lutar pelos seus direitos.

A República da Não-Justiça

No rescaldo da luta titânica do cidadão e advogado Amadeu Oliveira contra a não-justiça em Cabo Verde, não podíamos nos manter em silêncio, sendo também nós vítimas num passado de triste memória (1996, no reinado do MpD) de diabólicos desmandos fabricados e cozinhados dentro do nosso sistema político-judicial.

Profanações. Grupo de São Domingos volta à carga e exige justiça no caso

Na sequência da aprovação pelo Governo, em Conselho de Ministros, do diploma que atribui uma pensão às vítimas da tortura e maus tratos do partido único em S. Vicente e Santo Antão em 1975 e 1977, o denominado "Grupo de São Domingos" no caso das profanações chamou a imprensa para voltar a exigir justiça pela forma "abusiva, arbitrária e ilegal" como foram acusados, detidos e torturados na década de 1990 por suspeitas de serem os profanadores de santos e de templos católicos.

Justiça. Pela bandeira se conhece a nação

No momento em que o Dr. Amadeu Oliveira está sendo julgado por denúncias públicas de irregularidades graves do nosso sistema judicial, que resultaram em condenações de cidadãos inocentes, não podíamos também de, publicamente, levantar a nossa voz contra a “Não Justiça” e os desmandos e crimes cometidos por alguns daqueles que, por princípio, deveriam zelar pelo cumprimento da lei, mas que, entretanto, a conspurcam.

Ti Lobo e Chibinho*

A estória do Ti Lobo e do Chibinho transporta-me à minha feliz menineza passada em Luanda-Angola, com os meus pais e seis irmãos, todos vindos da mesma forma.

O PERFIL DE UM MAGISTRADO JUDICIAL

As quatro horas de uma sessão de hemodiálise sobre o cadeirão e ligado ao dialisador não é brincadeira, ainda mais quando se sabe que a nossa despedida aos demais e à equipa médica, no final da sessão da 2ª é até a quarta, no final da sessão da quarta é até a sexta e no final desta é bom fim-de-semana e até 2ª.