Quem apoia o atual projeto de urbanização da Câmara Municipal do Sal ou desconhece os impactos negativos da asfaltagem descontrolada, ou defende interesses alheios ao desenvolvimento sustentável da ilha. Esta posição, além de desinformada, revela uma desonestidade intelectual, pois até agora não foram apresentados argumentos técnicos ou sociais válidos que sustentem tal intervenção. O projeto em curso viola os Objectivos do Desenvolvimento sustentáveis e o Decreto-Lei nº 20/2011, afastando a ilha de um futuro inclusivo e sustentável e empurrando-a para um claro retrocesso...
A Polícia Judiciária (PJ) emitiu esta terça-feira, 20, um comunicado, esclarecendo que as informações que circularam nas redes sociais que uma cidadã brasileira procurada a nível internacional, conhecida por Maria do Pó, estaria a residir em Cabo Verde são falsas.
O proprietário de hotel Marco Giandinoto expressou hoje “preocupação” com a situação do turismo na Brava tendo em conta as dificuldades de transporte de e para a ilha que neste momento “é incerto”.
Mas sejamos francos: terá o país sequer condições para acolher emigração estrangeira? Temos hospitais suficientes, escolas capazes, políticas de integração, e habitação digna? Ou vamos apenas empilhar seres humanos em bairros clandestinos, onde a miséria é mais fácil de ignorar? Não é só incoerente, como é indecente! É urgente que perguntemos: a quem serve esta política? Quem lucra com este “intercâmbio de misérias”? E sobretudo, quem nos defende de quem nos governa?
Em Cabo Verde, ainda que sem qualquer estudo, pela experiência, podemos considerar que o Professor não é uma profissão prestigiada, tanto mais que, quem vai “parar” ao professor, na maior parte dos casos, é porque não teve outra alternativa, ou então, é porque pretende ocupar-se temporariamente, enquanto se aguarda por uma oportunidade de emprego de maior prestígio social e financeiramente mais aliciante. Olhando para todos esses cenários e exemplos, sugere-nos que Cabo Verde precisa de uma profunda reforma no modo de seleção, formação, integração pós-formação e...
Uma professora foi afastada da sala de aula alegadamente por causa do seu sotaque estrangeiro que, segundo Ministério da Educação, tem afectado a aprendizagem dos alunos, denunciou hoje o Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof).
"Cabo Verde tem de saber situar-se neste redemoinho, o que será enormemente facilitado se a conversação política ocorrer, tiver nível e for consequente. Sob o chapéu ‘relacionamento especial’ pode abrigar-se uma pluralidade de soluções mas não, seguramente, a da adesão. Contra tal depõe a Constituição da República, o bom senso político e a falta do necessário e amplo amparo na sociedade. Próximos do bloco mas fora dele, somos mais seguros".