Cabo Verde manteve o 41º lugar no Índice de Percepção de Corrupção de 2020 e é o terceiro país africano menos corrupto e a nível da comunidade de expressão portuguesa só fica atrás de Portugal, sendo o melhor PALOP. O ranking é liderado pela Dinamarca e Nova Zelândia em contraponto com Sudão, Somália, Síria, Venezuela e Guiné Equatorial, os mais corruptos.
Manifestações de apoio à libertação de Alex Saab, fundamentadas no facto deste ser um diplomata e empresário que tem trabalhado para ajudar o povo com alimentação e medicamentos, driblando o bloqueio económico imposto pelos Estados Unidos da América contra a Venezuela.
A defesa de Alex Saab, acusa as autoridades cabo-verdianas de impedirem o contacto dos advogados com o colombiano, em prisão domiciliária. O mesmo está “proibido” de comunicar com o exterior.
Um contingente do Corpo de Intervenção da Polícia Nacional deverá chegar nas próximas horas na ilha do Sal para dar reforço no âmbito do caso Alex Saab que deverá sair esta segunda-feira, 25, da cadeia de Terra Boa para cumprir prisão domiciliar numa residência privada, supostamente, pertencente ao representante de um famoso grupo libanês, em Espargos..
As autoridades estão a atrasar a saída de Alex Saab da prisão, apesar da ordem do Tribunal de Barlavento. A equipa de advogados do empresário e embaixador venezuelano acha que o Governo está agir de propósito para não colocar Saab em prisão domiciliária, daí solicitar "a intervenção direta dos Chefes de Estado da CEDEAO para responsabilizar Cabo Verde pelo seu contínuo incumprimento do acórdão vinculativo de 2 de dezembro de 2020".
A defesa do Alex Saab, considerado pelos Estados Unidos como um testa-de-ferro de Nicólas Maduro, queixou-se hoje de “mais um expediente” das autoridades cabo-verdianas, que se recusam a libertar o colombiano apesar da decisão do tribunal.
O Tribunal da Relação de Barlavento acaba de decidir a prisão domiciliária de Alex Saab, conforme pedido da Procuradoria Geral da República. Só que as autoridades policiais não foram informadas.