O enfoque é na família Santos, do presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, cujo irmão, Maurício Santos, lidera uma sociadade que tenciona adquirir a Emprofac, supostamente, por meio de lobbies. Mas o site Chine-Lusophone Brief (clbrief.com), um serviço que trata das relações comerciais da China com os países de língua portugesa, traz também à tona eventuais tráficos de influência a favor das famílias Fernandes e Silva e ainda aponta para certos cargos de chefia na Administração Pública e empresas detidas pelo Estado "oferecidos" por Ulisses Correia e Silva a amigos...
Uma das coisas que ultimamente tenho me consciencializado é que, realmente, é muito difícil explicar o racismo a um caucasiano. Não por não existir ou porque os brancos não querem perceber, mas porque o racismo (não falo da mera discriminação) vai além e aprofunda-se na própria visão que o branco comum tem sobre o mundo.
“Existem vários contratos de arrendamentos milionários efetuados entre o estado e privados que ninguém consegue ter acesso. Recentemente, disseram-me que a Estradas de Cabo Verde (não confirmado com documento oficial) saiu de um edifício que pertence ao Estado, e foi instalado num edifício nos arredores da Prainha, a troco de 650 contos mensais (7.800 contos por ano), e com seis meses de adiantamento. Se for verdade, em 2 anos, este abençoado proprietário receberá 15.600 contos do Estado. Em quatro anos receberá 31.200 contos. Quem é este abençoado proprietário?"
O Ministério Público concluiu a instrução ao caso em que a antiga directora financeira da Comissão Organizadora dos Jogos de Praia, Nair Semedo, é suspeita de desvia mais de três mil contos e acusou a mesma de um crime de peculato (uso de bens públicos em benefício próprio).
O antigo vice-primeiro ministro na década de 1990 fez esta sexta-feira, 11, duras críticas ao "isolamento" de São Nicolau por causa da fraca ligação aérea à ilha de Chiquinho. Num post publicado na sua página no Facebook, Gualberto do Rosário, que preside a Câmara do Turismo de Cabo Verde, afirma que devido a esse constrangimento a ilha "não tem economia" e "tem cada vez menos gente".
Em entrevista ao Económico Cabo Verde, o primeiro-ministro quebrou o tabu e garantiu que não irá mexer no seu elenco governamental. Ulisses Correia e Silva falou ainda sobre o ano político que agora começa, explicou que a meta de crescimento de 7% foi traçada na perspetiva de aumentar, até 2026, o rendimento per capita da população e afirmou que o Orçamento para 2020 "não será expansionista".
A consultora internacional Ernst & Young vai assessorar o governo, nos próximos sete meses, no processo para a privatização da Emprofac, a fechar em Julho do próxino ano. O concurso será aberto em Junho de 2020, mas já existem, ainda que informalmente, interessados: uma empresa portuguesa e outra cabo-verdiana.