O líder do Chega, partido português de extrema direita, reagiu à demissão de Luis Filipe Tavares, por causa da polémica nomeação do multimilionário apoiante do Chega, Caesar DePaço, como cônsul de Cabo Verde na Florida, com uma advertência: "Cabo Verde que se preocupe com a sua política interna" e as razões por que tanto jovens cabo-verdianos chegam a Portugal sem condições "porque no seu país não encontraram um Governo capaz de dar soluções"
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse hoje, em São Miguel, que o empresário português César do Paço vai ser exonerado do cargo de cônsul de Cabo Verde na Flórida, nos Estados Unidos, para o qual foi nomeado recentemente, contrariando Luis Filipe Tavares, que ainda ontem garantira a continuidade do multimilionário no cargo, apesar de toda a polémica.
Através do meu amigo de infância, Dr. José Carvalho de Araujo, ex-advogado do Dr. Casaer, residente em Portugal, que me apresentou um retrato de uma pessoa de bem, multi-milionário, cônsul de Portugal no Palm Beach, Florida, e que podia ajudar e muito, o nosso torrão-natal, Cabo Verde. Não hesitei, a bit, em apresentá-los às autoridades cabo-verdianas.
O Governo vai manter o empresário português, César do Paço, no cargo de cônsul honorário de Cabo Verde na Flórida, apesar da polémica despoletada na imprensa portuguesa que o aponta como um “criminoso” e patrocinador do partido Chega. Para Luís Filipe Tavares Paço é "pessoa de bem".
O ministro dos Negócios Estrangeiros pediu a sua exoneração do Governo esta manhã - a segunda demissão em um mês. O chefe do Executivo, Ulisses Correia e Silva, aceitou. Conheça as razões que levaram Luis Filipe Tavares, vice-presidente do MpD, a pedir para deixar o Governo a 90 dias das eleições.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, deixou hoje “bem claro” que nem o Governo e nem o MpD têm alguma ligação com o partido Chega, da extrema-direita em Portugal.
A presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, exigiu explicações do Governo sobre a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, após a reportagem em Portugal ter associado o governante, Luís Filipe Tavares, à extrema-direita portuguesa.