A Assembleia Nacional vai avançar com Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à privatização da companhia Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), depois de confirmado que não decorre investigação judicial à operação, realizada em 2019.
O presidente do conselho de administração da Enapor, Alcídio Lopes, disse hoje à Inforpress que retomaram os trabalhos do processo para a privatização dos portos e que a empresa prevê lançar o concurso público internacional em meados deste ano.
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a privatização dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), bem como a liquidação da operação desta companhia aérea nos voos domésticos deve ser votada na última sessão plenária de Fevereiro.
O Grupo Sousa, candidato à privatização dos portos cabo-verdianos, concluiu recentemente o projeto de desenvolvimento e implementação da solução SAP S/4HANA na sua estrutura e nas operações que desenvolve em Portugal, Espanha, Cabo Verde e Guiné-Bissau.
O Governo quer concluir em 2022 os processos de concessão e privatização das empresas públicas do setor aeroportuário e pretende diversificar a oferta de transporte aéreo interno, como por helicópteros ou táxi aéreo.
Quase cinquenta anos de Cabo Verde como estado soberano capturado pela corrupção e pelo domínio de uma oligarquia avarenta e egoísta, que despreza o equilíbrio social e que, por isso, incrementa as desigualdades sociais, a pobreza, o desemprego, a violência urbana e a privatização dos serviços públicos básicos, como a saúde e a educação, tudo em benefício dos seus interesses, das suas empresas e dos seus lucros.
A Fundação de Assistência Médica Internacional (AMI) acaba de assinar um protocolo com a LOGISLINK, empresa do Grupo Sousa, que concorre para a privatização da Enapor, numa iniciativa destinada a apoiar esta Fundação no transporte de bens essenciais para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, Cabo Verde e Guiné-Bissau.