A justiça da África do Sul decidiu aceitar o pedido de extradição para Moçambique do antigo ministro das Finanças moçambicano, Manuel Chang. O antigo ministro era alvo de dois pedidos de extradição por parte de Moçambique e dos Estados Unidos no âmbito das dívidas ocultas.
23 de agosto de 2021.- Dentro de alguns momentos o Tribunal Constitucional irá proferir a sua decisão com base no recurso interposto pelo diplomata venezuelano Alex Saab invocando nada menos que 12 irregularidades inconstitucionais no tratamento do processo de extradição que lhe diz respeito.
O Irão acusa os Estados Unidos da América de violar de forma flagrante a legislação internacional ao exigir a extradição do diplomata Alex Saab, detido em Cabo Verde desde o ano passado, para ser julgado pelas autoridades norte-americanas por suposto crime de lavagem de capitais.
O empresário colombiano Alex Saab, detido há mais de um ano em Cabo Verde, disse hoje que quer ser ouvido pelos tribunais do país, para contar a sua história ao recurso à decisão de extradição para os Estados Unidos.
A decisão sobre o recurso de Alex Saab, considerado testa-de-ferro de Nicolás Maduro, à decisão de extradição para os Estados Unidos deverá ser conhecida sete dias após a audiência de julgamento que acontece na sexta-feira, 13, disse hoje fonte oficial do Tribunal Constitucional.
A equipa de defesa de Alex Saab insiste em como Cabo Verde vem violando deliberadamente "um conjunto de normas internacionais" para não só manter o empresário e diplomata venezuelano, como aprovar a sua extradição para os Estados Unidos, país que o acusa de lavagem de dinheiro e de ser testa-de-ferro de Nicolás Maduro. O Tribunal Constitucional vai julgar este caso na próxima sexta-feira, 13, semanas depois de o procurador geral da República ter admitido que houve confusão de nomes aquando do mandado de captura emitido pela Interpol.
A 29 de junho, os Estados Unidos apresentaram o seu pedido de extradição a Cabo Verde. Continha o mandado de detenção com o nome errado, não Alex Saab. Os mesmos Ministro da Justiça e Procurador-Geral aprovaram o pedido de extradição, apesar de todas as provas fatuais e legais óbvias em contra. Estes factos foram relevantes para a decisão do Tribunal da CEDEAO que considera a detenção ilegal.