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Operação Tróia: Arguidos desaparecem do mapa
Sociedade

Operação Tróia: Arguidos desaparecem do mapa

Os arguidos do mediático caso de tráfico de droga denominado Operação Tróia, em Eugénio Lima, na Praia, e que desde Janeiro último foram postos em liberdade para aguardar o desfecho do caso, desapareceram do mapa, segundo avançou ao Santiago Magazine uma fonte policial, dando conta que os mesmos poderão ter deixado a cidade da Praia num Iate com destino à Guiné-Bissau ou Senegal.

“Há pelo menos duas semanas que não se têm apresentado às autoridades conforme fora definido. Isto leva a crer que já se puseram em fuga. Também neste caso tudo indica que o juiz terá sido corrompido”, afirmou a fonte.

Estes arguidos estavam em liberdade desde Janeiro último porque o tribunal da Praia deixou prescrever o prazo em que deveriam ficar em prisão preventiva sem serem julgados.

O colectivo de juízes (três afectivos e dois suplentes) deveria proceder à leitura das sentenças em Dezembro de 2020, mas deixou para fazer o mesmo em Janeiro.

Entretanto, acrescentou, o prazo (18 meses) em que os arguidos deveriam permanecer em prisão preventiva, sem conhecer a sentença aplicada pela primeira instância, excedeu a 4 de Janeiro.

O julgamento deste caso ocorreu entre os dias 25 e 27 de Novembro e 7 e 10 de Dezembro. Os arguidos são acusados de crimes como tráfico de drogas, lavagem de capital e associação criminosa.

Na sequência da “Operação Tróia”, desencadeada a 03 de Julho de 2019, no bairro de Eugénio Lima, foram apreendidos 11.878 kg de cocaína e seus derivados, 16.137.684 escudos, seis armas curtas – um makarov, dois walther, uma pistola transformada calibre 6.35, uma pistola semiautomática de marca ‘star’, um revólver –, e uma arma longa – espingarda caçadeira semiautomática de calibre 12, aproximadamente 50 munições e seis viaturas, e detidas, na altura em flagrante delito, nove pessoas.

Entre os meses de Agosto de 2019 e Junho de 2020 foram detidas 16 pessoas, com 12 delas ficando em prisão preventiva e quatro sob termo de identidade e residência.

O tribunal chegou a fazer a leitura das sentenças, com penas que chegaram até aos 18 anos de reclusão, além do confisco de todos os bens apreendidos no processo.

 

Mas estas viram-se suspensas, uma vez que a defesa já tinha interposto o pedido de habeas corpus no dia 04 de Janeiro no Supremo Tribunal de Justiça que, por sua vez, deu provimento ao pedido.

Na sequência da “Operação Tróia”, desencadeada a 3 de Julho de 2019, no bairro de Eugénio Lima, foram apreendidos 11.878 kg de cocaína e seus derivados, 16.137.684 escudos, seis armas curtas – um makarov, dois walther, uma pistola transformada calibre 6.35, uma pistola semiautomática de marca star, um revólver –, e uma arma longa – espingarda caçadeira semiautomática de calibre 12, aproximadamente 50 munições e seis viaturas, e detidas, na altura em flagrante delito, nove pessoas.

Entre os meses de Agosto de 2019 e Junho de 2020 foram detidas 16 pessoas, com 12 delas ficando em prisão preventiva e quatro sob termo de identidade e residência (TIR).

 
 
 
 
 

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