O líder da UCID (oposição) advogou hoje que para se ter uma justiça que agrade aos cabo-verdianos e todos que cá vivem há que se apontar as dificuldades, porque elas “existem e são muitas no sector da justiça”.
O PAICV criticou hoje o Governo por não ter arte e nem engenho para delinear e materializar uma visão estratégica, para o relançamento da economia no pós-pandemia. O MpD, por sua vez, considera "inegável o reconhecimento geral” da população e dos parceiros internacionais, da ação do Governo no controlo da pandemia, com o processo de vacinação a decorrer “em bom ritmo”.
José Maria Neves, candidato vencedor destas eleições, apesar de ter beneficiado da logística do PAICV, inteligentemente apareceu sozinho na arena. Não prejudicou a sua imagem com figuras de topo do seu partido, que pouco ou nada tinham para oferecer, e não teve a necessidade de se esconder atrás de outra identidade, como aconteceu com Carlos Veiga. Não consigo entender a necessidade ou estratégia de Carlos Veiga em se esconder atrás desse fantasma de “Kalú”, que viria a ser motivo de chacota para toda a plateia, tanto de um lado como doutro. Esse tal de “Kalú” foi o bobo...
Como que possuido pela raiva canina, UCS resolveu (como fez com Janira) "matar" José Maria Neves. E com a desfaçatez e a safadeza bem ao seu estilo, foi recuperar episódios, imaginem, de 2011. Há 11 anos! Foi patético ver aquele político nos comicios, em Santo Antão, S. Vicente, Santiago e no Fogo 'ta esgrovetà' nomes de ARL e MIS, em acintosa fofoca de canalhice para agitar emoções fanáticas visando: 1. ferir-de-morte a pujante candidatura de JMN; 2. insuflar algum oxigénio no exangue e anedótico manequim, Kálu. Na nossa retina UCS é linguarudo. Na cultura da ilha de Santiago...
José Maria Neves levou o troféu, sim, mas há outros vencedores da eleição presidencial deste domingo, 17. Do outro lado da barricada, não foi só Carlos Veiga (ou a sua reinvenção em Kalú) que chora a perda de mais uma candidatura a presidente da República: o MpD e a UCID, e seus respectivos líderes, baixam a cabeça em introspecção pelo fraco score de Veiga, candidato para o qual deram a cara sem pejo. E, pior, após a derrota, quase sempre vem a bancarrota. Eis o rescaldo do dia em que JMN se tornou no quarto presidente eleito de Cabo Verde.
José Maria Neves foi eleito o quinto presidente da República de Cabo Verde (quarto democratamente eleito) à primeira volta das eleições realizadas neste domingo, 17 de Outubro. Com mais de 51 por cento de votos obtidos, Neves – que já lançou fogos de artifício desde a sua sede na Fazenda, Praia, em comemoração da sua vitória – “atropela” as restantes seis candidaturas e, praticamente, atira o seu principal rival neste sufrágio, Carlos Veiga, 72 anos, para fora da arena política cabo-verdiana. Ah!, e uma nota de realce para a elevada taxa de abstenção (mais de metade dos...
O presidente da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID), António Monteiro, pediu hoje ao Conselho Superior de Magistratura Judicial que obrigue todos os tribunais a cumprirem “escrupulosamente” com aquilo que manda a Constituição da República.