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ROSTO SOBERANO -PRIMEIRA ESTAÇÃO- (SEGUNDA VARIAÇÃO)

Resta-me o delírio / Do teu rosto soberano / Suserano de mim / Vassalo do meu coração / Da sua anti-agonia…

Poeminha aos que vieram de fora

Lá em casa, todo o gás acabou, e o poema de Herberto Hélder é insistente e universal como o fogo que queima por dentro, quando o amor entra friamente, pelos olhos, nariz, boca e o nosso sexo de cada dia. Ao referir sobre o poeta, esses olhares pesam na última paragem e analisam-me com a mira de quem é realmente de fora e o próprio Herberto Hélder é um inesquecível Deus. Fico eu por vezes a analisar o homem de café Sofia a escrever poemas num telemóvel já fora de moda, com aqueles dedos gastos, mas, é por aquelas pontas dos dedos que chegou o tal Camões em prémio.

“Sombras” de José Luís Hopffer Almada lançado esta quarta-feira em Lisboa

A apresentação do livro, da autoria do escritor, poeta e ensaista, José Luís Hopffer Almada, acontece esta quarta-feira, 4, pelas 18 horas, no Grémio Literário de Lisboa.

Fredilson Semedo quer levar a obra “Versos do Atlântico Insular” a Cabo Verde

O cabo-verdiano Fredilson Semedo, natural do concelho de São Salvador do Mundo, interior da ilha de Santiago, residente em Portugal, quer apresentar o seu primeiro livro de poesias, intitulado “Versos do Atlântico Insular”, também em Cabo Verde.

Joaquim Arena e Mário Lúcio semi-finalistas do Prémio Oceanos em prosa no Brasil

Dois cabo-verdianos, Joaquim Arena e Mário Lúcio Sousa, estão entre os 20 semi-finalistas lusófonos do Prémio Oceanos 2023 – Literatura em Língua Portuguesa, que premeia o vencedor com 150.000 reais, qualquer coisa como 3.200 contos. Arena concorre com o romance “Siríaco e Mister Charles” e Sousa é candidato pela obra “A Última lua do Homem Grande”.

DA DIVERSA E INFATIGADA REMEMORAÇÃO DOS TEMPOS COLONIAIS DE ANTANHO (PROSOPOEMA DE ERASMO CABRAL DE ALMADA)*

POR  OCASIÃO DO 48º ANIVERSÁRIO DA  PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE  LIVRE, INDEPENDENTE E SOBERANA   

Santiago. De ilha de homens insurgentes a ilha de homens indigentes

Sei que o momento é inoportuno para exigir qualquer coisa dos governantes. Os deputados da situação estão mais preocupados em bajular o chefe do governo para poderem constar na lista, numa posição elegível nas próximas eleições. Portanto, dizer que Santiago está de rastos implica ficar como 8° suplente. Dizer que é desumano ver renque de crianças a começar de Sete Manipo em Godim até à esquadra dos Picos, alguns dentro da faixa de rodagem, com sacos de zimbrão, tamarindo e mangas aliciando pessoas como forma de levarem tostões para o jantar, cai mal aos ouvidos dos feitores...