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CNE e US juntos na formação e educação cívica eleitoral
Sociedade

CNE e US juntos na formação e educação cívica eleitoral

A Comissão Nacional das Eleições (CNE) e a Universidade de Santiago (US) assinaram na manhã desta terça-feira, um protocolo de cooperação institucional em matéria de Formação e Educação Cívica Eleitoral. É uma parceria que a CNE pretende firmar com todas instituições universitárias e equivalentes do país como forma de promover a participação nas eleições no país.

O acto aconteceu na US – Campus de Bolanha, em Assomada – e é um documento que visa contribuir para a formação e educação cívica dos estudantes da US. A ideia base é fomentar e promover a participação dos cidadãos nos processos eleitorais, nas eleições e na vida política em geral.

Com efeito, o país tem enfrentado de ano para ano um acentuado desinteresse dos cidadãos em participar das actividades políticas, com a taxa de abstenção a disparar de eleição para eleição.

Uma situação que está a preocupar a CNE, sobretudo a fraca participação dos cidadãos verificada nas eleições de 2016. A CNE quer reverter esta tendência, sobretudo na camada jovem para melhorar, para melhorar a qualidade e sustentabilidade da democracia cabo-verdiana.

Por isso, a presidente da CNE, Maria de Rosário Gonçalves, decidiu “criar instrumentos para contribuir para a globalidade das atividades, definindo parceiros na respectiva execução, de acordo com o público-alvo”.

Nestes termos, explica Gonçalves, este protocolo vai ser alargado a outras universidades do País, uma vez que as instituições de ensino superior “são espaços privilegiados para a consolidação de uma formação cidadã e a construção de uma cidadania activa e participativa com a virtualidade de promover a participação na vida política do país”.

Gabriel Fernandes, reitor da US, entende esta primeira parceria como complemento do papel que a academia tem no desenvolvimento do processo de capacitação dos cidadãos para melhorar o exercício da cidadania.

“Com este protocolo, esperamos contribuir para conscientização dos eleitores e a capacitação para uma intervenção no sentido de revestimento da democracia e desenvolver estudos capaz de contribuir para uma maior compreensão do sistema eleitoral”, explica Fernandes.

Além da US, já fazem parte deste protocolo o Instituto Universitário de Ensino (IUE), a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV). 

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Redação