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As barragens, a seca, os agricultores e o MpD
Ponto de Vista

As barragens, a seca, os agricultores e o MpD

No ano passado, aquando das eleições legislativas, embora sendo eu PAICVISTA desde os anos idos de 1959, em Dakar, Senegal, dei certo crédito ao nosso ora primeiro-ministro pelos argumentos que apresentou nos debates enquanto candidato e as promessas que fez em fazer diferente, para melhor.

Todavia, a minha expectativa vem se diluindo desde a eleição do MpD em razão de tantas incoerências na governação, sobretudo quando deputados e membros do governo daquele movimento denigrem todo o investimento feito pelo governo do PAICV, e hoje, dia 27 de Outubro de 2017, ao ouvir os deputados daquele partido a falarem tanto mal da construção das barragens só porque das sete construídas, duas não conseguem reter água. As outras cinco estão com água suficiente que, sendo canalizadas em benefício dos agricultores, reduziria e de que maneira os efeitos nocivos da cruel crise que desponta em razão da falta de chuva, consumando o desejo fenomenal do deputado Miguel Monteiro.

O governo do PAICV, conhecedor das consequências que a falta de água em Cabo Verde causa à sua população, resolveu em boa hora construir barragens, tendo construído as descritas acima, tendo cinco delas água suficiente para atenuar os efeitos da seca como disse atrás.

O que não entendo, e é isso a minha desilusão em relação ao governo em função, é este falar, hora sim hora não, da "irresponsabilidade" do governo anterior em ter construído "sem nenhum estudo prévio as barragens que estão sem água", não virando para as que estão com água (5), complementando os trabalhos e ideias do governo do PAICV, levando a água aos agricultores que clamam todos os dias, inclusive alguns a manifestar.

Se o governo do PAICV conseguiu construir as barragens e Deus nos contemplou com chuvas a ponto de estarem as cinco cheias, porque será que este governo, durante esses DEZOITO meses de governação, não conseguiu até hoje colocar um metro de tubo em uma única barragem para um único agricultor utilizar, e não ficar sistematicamente a culpar o governo anterior, esquecendo-se que aquele governo fez o que podia e este complementa o que aquele não conseguiu completar.

Ainda pedem ao povo para lhes ilibar de qualquer culpa. Não acham que já era tempo de esquecer as sem água e endereçarem as atenções para as que estão cheias? Mesmo a desoras, devem a partir deste momento tentar equipá-las todas, para minimizar o sofrimento das pessoas e animais que se avizinha.

Por favor, esqueçam as sem água e considerem que é um membro amputado e cuidem do membro são. Ajudem-me a ainda acreditar que tudo pode mudar.

Quando ouvi hoje que o meu camarada Rui Semedo, nas palavras de certo Ministro “dja distampa pamodi di idade”, 61, mi ki tene mas 20 ki Rui es ta manda mata pamodi des artigo. MI GO!

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Redação