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António Monteiro. Desemprego é o denominador comum da ilha de Santiago
Política

António Monteiro. Desemprego é o denominador comum da ilha de Santiago

O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), António Monteiro, defendeu este domingo em entrevista à Inforpress, que o desemprego é o denominador comum da ilha de Santiago e apelou ao Governo para rapidamente resolver este problema.

António Monteiro fez estas declarações no balanço da visita que fez este domingo aos bairros da Cidade da Praia, após também ter visitado, no sábado, alguns municípios do interior de Santiago.

“Contrariamente àquilo que diz o Governo, que a taxa de desemprego provavelmente está a diminuir, estando no terreno e tendo em conta aquilo que as pessoas nos dizem, leva-nos a acreditar que realmente o desemprego é o maior problema na ilha de Santiago e o Governo deve criar as condições para rapidamente poder debelar este flagelo”, pediu António Monteiro, para quem o desemprego afecta sobretudo jovens.

Segundo António Monteiro, nos bairros Lém Ferreira e Achada Grande, vários foram os jovens que questionaram os deputados da UCID sobre o que é que eles, enquanto deputados, podem fazer para que estes jovens possam ganhar o dia-a-dia, por causa da falta de emprego.

Outro problema relatado pela população de Achada Grande Frente, segundo Monteiro, prende-se com o abandono por parte da Câmara Municipal da Praia. Conforme o líder da UCID, há vários anos que os moradores da rua da Empa exigem da câmara a melhoria das condições de vida, nomeadamente no que diz respeito à ligação da rede de esgotos e o calcetamento para diminuir a quantidade de poeira que lhes entra nas residências.

“A Câmara deve o mais rapidamente possível deslocar-se à esta zona para calcetar uma parte que consideramos ínfima , porque estamos a falar de um bairro que está calcetado na sua grande maioria. Mas naquelas duas ruas que são as ruas mais compridas do bairro, as pessoas sentem-se marginalizadas”, explicou António Monteiro, ajuntado que “outra revolta” dos moradores reside no facto de serem obrigados a pagar a taxa de saneamento nas facturas mensais da Aguas de Santiago (ADS) sem terem esgoto.

Na zona de Achada Grande Frente, avançou António Monteiro, a questão da insegurança ainda persiste, porque os moradores ainda continuem a sofrer assaltos.
Por isso, o líder da UCID apelou à Polícia Nacional “a encontrar algum mecanismo para estar mais presente e poder transmitir aos cidadãos nesse bairro maior tranquilidade.”

Com Inforpress

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Redação