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Guitarrada do Atlântico. Uma lufada de ar fresco no panorama cultural cabo-verdiano
Cultura

Guitarrada do Atlântico. Uma lufada de ar fresco no panorama cultural cabo-verdiano

Um  projecto cultural, inovador e inédito, está a nascer em Cabo Verde, e vai provar ao mundo ao que viemos. Aqui destes 10 grãozinhos de terra espalhados do meio do mar e onde vive um povo maravilhoso. Porque, aqui no mundo que o mulato criou, deu-se o cataclismo de continentes e de povos, para germinar o cabo-verdiano, esta nação única, na sua língua, no seu pensar, no seu agir, no seu ser e no seu estar. Um povo universal, porém, sem se afastar das suas soleiras.

No dia 29 de Junho, o Palácio da Assembleia Nacional, na cidade da Praia, será palco, pelas 21 horas, de um evento cultural - Guitarrada do Atlântico - em homenagem ao Grande Guitarrista Cabo-verdiano, Humbertona. Este é o prelúdio do “Festival Guitarrada do Atlântico”, que se pretende internacional, unindo Cabo Verde ao mundo através da guitarra e dos seus mestres espalhados pelo mundo.

Neste evento, denominado “No Instrumental dos Mestres”, estarão actuando os mestres da guitarra, Bau, Voginha e Manel di Candinho, director artístico do evento.

A guitarra é o prato principal. Servido á moda tradicional, para mostrar que Cabo Verde é o país da Guitarra e de Guitarristas.

Músicas eternizadas na memória colectiva deste povo e marcas referenciais da alma crioula, exprimidas pelos dedilhados de Luís Rendall, Tazinho, Taninho, para citar os mais antigos, passando pelo Armando Tito, Armindo Pires, Katxás, aos mais contemporâneos como Paulino Vieira, Manuel de Candinho, Bau, Voginha, Kim Alves, Kaku Alves, Hernâni Almeida, Palinh Vieira, serão passadas em revista, num evento inédito neste país arquipélago, povoado por amantes e executantes da guitarra espalhados pelas ribeiras e cutelos das ilhas.

O evento pretende ser um palco privilegiado de promoção da Morna a Património Imaterial da Humanidade, esta expressão cultural de dimensão universal, porque a música formata-se e se dimensiona em todos os seus contornos e fundamentos como a língua do mundo, interpretada por todos os povos, porque as suas melodias falam directamente à alma humana, sem fronteiras, sem cor, sem nacionalidade.

A Guitarrada do Atlântico é exatamente isso – mostrar ao mundo que a música não tem fronteiras. E mais: quer provar que a cultura é o maior recurso deste país. Aqui, no mundo que o mulato criou, deu-se o cataclismo de continentes e de povos, para germinar o cabo-verdiano, esta nação única, na sua língua, no seu pensar, no seu agir, no seu ser e no seu estar. Um povo universal, porém, sem se afastar das suas soleiras.

Guitarrada do Atlântico está aqui para partilhar esta nossa identidade, este nosso ser colectivo, com o mundo.

O evento de 29 de Junho é prelúdio do que há de vir. A internacionalização do evento, que conta com o alto patrocínio da Presidência da República de Cabo Verde e de várias outras instituições e empresas, como os patrocinadores, Enapor, Caixa Económica de Cabo Verde, ASA, CV Telecom, e as parcerias de Santiago Magazine, TCV, ACI, Hotel Santa Maria, Assembleia Nacional, Expresso das Ilhas, Restaurante Avis, RTC, Nice Kriola, Hotel Vulcão, Grafica da Praia, Da Veiga Produções, Ministério da Cultura.

Capital Eventos é a mentora e proprietária da Guitarrada do Atlântico.

Guitarrada do Atlântico assume assim uma dimensão nacional e mobiliza a sociedade cabo-verdiana à volta da sua música, da sua cultura e do seu potencial, para mostrar ao mundo ao que veio, e partilhar com todos o que de mais precioso aqui se produz e se cria.

Assim, nesta primeira fase, três eventos de grande envergadura estão na forja, a saber: Este concerto em formato instrumental em Homenagem à Morna e a Humbertona, nos dedilhados dos mestres, no quadro do apoio da morna à Candidatura a Património Imaterial da Humanidade; Um Master Classe com um mestre da guitarra Brasileira dirigida ao interessados e amantes desse instrumento; Um Festival da Guitarra do Atlântico, com guitarristas nacionais e internacionais.

Julgamos que ao realizarmos estes certames estaremos a contribuir para a recentragem de Cabo Verde como país capital da música e como destino turístico cultural de excelência.

A partir de 29 de Junho, “No Instrumental dos Mestres” vai percorrer o país inteiro, a começar por Santiago, passando depois para Mindelo e Espargos, num processo criativo de anunciar o que vai ser o Festival da Guitarra do Atlântico

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Redação