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“PARA NUNCA MAIS SER ESCRAVO” celebra seu 3° aniversário sob o signo da liberdade em tempos de pandemia
Cultura

“PARA NUNCA MAIS SER ESCRAVO” celebra seu 3° aniversário sob o signo da liberdade em tempos de pandemia

É assim que o autor, Paulo Varela, e a Para Nunca Mais Ser Escravo Editora, anunciam a Jornada comemorativa a ter lugar em Tarrafal de Santiago com um painel de atividades que começa este segunda-feira, 10, na Praça de Monte Iria, enquadrado no programa municipal "Destaque ao artista" com transmissão direta on line.

O programa continua no dia 12, com conversa sobre a "liberdade em tempos de pandemia" e o lançamento do vídeo poético em homenagem ao Capitão Ambrósio. 

Breve enquadramento 

Este projeto literário olha para o processo de libertação como uma tarefa complexa e permanente, onde todos somos chamados a contribuir e a denunciar riscos, identificar ameaças, aproveitar as oportunidades e juntar as forças.

Entre as ameaças e riscos, para nos complicar ainda mais o processo, temos a COVID, enquanto ameaça mundial.

Para Cabo Verde, nação frágil em vários sectores, uma ameaça a este nível, pode pôr em risco a liberdade na sua forma mais degradante, a saber a segurança alimentar.

As experiências vividas em Cabo Verde nos anos 1920 e 1947, (fomes), foram momentos que se sucederam a crises globais - primeira e segunda guerra mundiais.

Pelo que o projeto literário PARA NUNCA MAIS SER ESCRAVO, lança este debate para reflexão e sugere a mobilização de esforços para reduzir a dependência externa em bens alimentares, aumentando para níveis de autossuficiência a produção nacional de cereais, leguminosas, carnes e derivados animais, peixe, frutas, tubérculos e hortaliças.

Eis o mote para conversas e debates sugeridas para esta jornada de comemoração e reflexão.

É ainda nossa convicção que continuar o processo de aproximação objetiva e eficaz com a sub-região Africana, tendo em perspetiva a produção, transformação/conservação e mercado, em condições sustentáveis, como prevenção para a segurança alimentar, seria caminharmos na trilha da consolidação da liberdade e fazer as pazes com a nossa história.

 

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