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Estabilidade, Boas Relações Políticas Institucionais & Retoma   
Colunista

Estabilidade, Boas Relações Políticas Institucionais & Retoma  

Temos que ver, entender e considerar o arquipélago como um todo onde todas as peças, são indispensáveis e constituem o puzzel final único e indevisivel Talvez as primeiras autoridades dos primeiros dias da independencia administraram e consideraram na pratica todas as dez ilhas como um “interior” a depender do centro embora proclamando sempre a unidade. O esquema “radial” implantado em Cabo Verde foi uma decisão artificial, sem raízes, levada a maior glória da centralização, desde os primeiros dias da independencia, ignorando que primeiramente pela natureza geofisica e geografica o país no seu todo continuará a ser sempre impulsionada e arrumada em dois grandes grupos de ilhas: As de Sotavento, ao sul, menos fustigadas pelos ventos alísios e as do Barlavento ao norte em pleno centro dos ventos alísios, todas elas de origem vulgcanicas, mas entendidas e interligadas todas as dez mais os ilhéus, como nação unica e indevisivel...

Neste dia dez de Novembro de 2021, começa a co-habitação política, que desejamos todos que seja frutífera e imbicada em benificio dos interesses gerais de todos os filhos destas dez ilhas do atlantico médio, no pais e na diáspora, timonada pela política geral do governo da república, desta X legislatura, que abraça, democraticamente a continuidade da governança projecto do partido que foi popularmente legitimado nas últimas legislativas realizadas em Abril de 2021, que “trabalha” agora, com o novo chefe de estado eleito, empossado ontem, dia nove de Novembro de 2021 e de cor política diferente. As duas Instituições, tanto o Governo, como o Presidente da Républica e o povo cabo-verdiano no seu todo (nas ilhas e na diáspora) vivem, neste momento, um tempo internacionalmente conturbado para todas as nações deste planeta e Cabo Verde, “nos terra” para prosseguir sua via para o processo de desenvolvimento, precisa, hoje mais de que nunca de estabilidade e de praticas ativas de “boas relações políticas institucionais” para se poder, fortalecer, precisamos disso, o processo já iniciado da “Retoma” nesta vivencia caracterizada como nova normalidade anormal devido á crise socio economica e sanitaria, causada pela pandemia Covid -19…

Se o país não atingiu ainda, até os dias de hoje, o nivel de desenvolvimento “desejado”, será porque talvez houve falta de perspectiva aos nossos líderes ou mesmo ausencia de vontade politica envolvendo todas as forças vivas de todas as nove ilhas habitadas, para o interesse geral, nesta sociedade em que a informação se tornou quase que, matéria-prima essencial (...) Não é manifestar pessimismo, mas um dos desafios do presente consiste em reconstruir uma “linguagem moral” e “verdadeira” que supere a indiferença e o cinismo, o populismo, o sensacionalismo e secalhar colocar ou “botar” na estante, agendas partidárias...

O sistema político muito centralizado e castrador ainda vigente que o Estado hoje democratico herdou do sistema de regime de poder único já não pode ser considerado de “inocência“ e está, há muito ultrapassado mas continua absorvendo a energia e os orçamentos que pertencem a todos, embora o poder economico do primeiro mercado, nacional, possa ser benéfico para todas as ilhas e regiões cabo-verdianas, mas também, é verdade que agora, todos os vinte e dois municipios cabo-verdianos reconhecem, hoje a realidade e o benificio das transferencias financeiras para projectos locais.

Mas, os modelos de modernização mais eficientes para a Cabo Verde, são, de facto, os propostos pelas próprias ou em estreita parceria com as regiões, os municipios e ilhas periféricas, embora sentimos ausencia de uma “burguesia” autoctene investidora capaz de poder controlar a economia e os meios de produção, também, vivemos as assemetrias regionais que fazem que só conseguimos fazer eco comum como nação cultural... e todas as classes sociais precisam instalar “projectos” e doptarem-se de poderes “relativos” necessários para conceberem e tornarem ideias estratégicas eficazes, realistas, a serviço dos interesses superiores de Cabo Verde e dos cabo-verdianos.

A nova modernidade neste século XXI impede que continuemos a pensar que todos os acontecimentos que tendem a favorecer a equação segundo a qual tudo o que era bom para o centro politico-administrativo é e será também bom para as pereferias, negando e contornando a realidade, as especifidades e potencialidades de cada ilha e ou região. O centralismo, tende confundir, Mindelo com a Praia e faz já mais de bons dez ou quinze anos atrás que fez-se fazer da capital política e economica, a grande beneficiária, em qualquer ordem, económica e simbólica e culturalmente, da acção do Estado.

Cabo Verde é policêntrico: o arquipélago é formado por ilhas, cidades, regiões, cada uma delas com uma identidade particular e enriquecedora... Mas nosso país é uno e indivisivel, no seu espaço natural, composto por uma enorme zona económica exclusiva, rodeando todas as dez ilhas e todos os ilhéus com pouco mais de 500 mil habitantes residentes, uma nação pátria onde, prevalecem a geografia, a física e o ser humano com a necessidade de “unidade do mercado” com a operacionalidade dos transportes maritimos e areos mais as continuidades dos acontecimentos culturais e sociais próprias da “cabo-verdinidade” que também denominamos de “morabeza”.

Temos que ver, entender e considerar o arquipélago como um todo onde todas as peças, são indispensáveis e constituem o puzzel final único e indevisivel Talvez as primeiras autoridades dos primeiros dias da independencia administraram e consideraram na pratica todas as dez ilhas como um “interior” a depender do centro embora proclamando sempre a unidade. O esquema “radial” implantado em Cabo Verde foi uma decisão artificial, sem raízes, levada a maior glória da centralização, desde os primeiros dias da independencia, ignorando que primeiramente pela natureza geofisica e geografica o país no seu todo continuará a ser sempre impulsionada e arrumada em dois grandes grupos de ilhas: As de Sotavento, ao sul, menos fustigadas pelos ventos alísios e as do Barlavento ao norte em pleno centro dos ventos alísios, todas elas de origem vulgcanicas, mas entendidas e interligadas todas as dez mais os ilhéus, como nação unica e indevisivel...

“...Vacinar contra Covid -19 é proteger Cabo Verde...”

miljvdav@gmail.com

 

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